Pensamento do dia:

sexta-feira, 29 de março de 2013

Feliz Páscoa!

Escrevi este texto a pedido de um amigo e foi de extrema valia, pois me trouxe a mente novamente o verdadeiro sentido da Páscoa. Esteja com seu coração aberto!

Super obrigado Rafael Bueno.


O VERDADEIRO E REAL SENTIDO DA PÁSCOA

A festa da Páscoa existe a muitos anos, antes mesmo de Cristo,
que é a nossa Páscoa e que deveria ser o real motivo dela.
A Páscoa foi instituída por Deus,
como uma festa para celebrar a libertação do povo de Deus do Egito.

O povo de Deus (Israel) estava sendo escravizado por faraó, e depois de diversas tentativas de libertar o povo, Deus dá uma ordem a Moisés para o povo, de que um cordeiro deveria ser separado para cada família. E esse cordeiro deveria ser sacrificado, e parte de seu sangue recolhido. O cordeiro seria assado para alimentar toda a família e o sangue seria passado nos batentes das portas, pois naquela noite o Espirito de Deus (o Anjo do Senhor) passaria pelas portas de todas as casas, e as portas que não tivessem a marca do sangue, o primogênito daquela casa (família) seria morto.

E aconteceu que o primogênito de faraó foi morto. E houve gritos e lamentos em todo o Egito. Então faraó mandou chamar Moisés e disse que eles fossem embora, mas que o abençoasse, pois antes da morte de seu filho, muitas outras pragas ocorreram como sinal de que Deus estava com aquele povo.

Então Deus estabeleceu ao povo que comesse por sete dias pães sem fermento, e que no sétimo dia efetuassem uma festa de celebração ao Eterno; nesse dia os pais deveriam dizer aos seus filhos que a celebração é por causa do que o Eterno efetuou, livrando o povo do poder do Egito (foi com o poder da mão do Eterno); isso deve ser guardado como um memorial do que o Senhor fez e ano após ano celebrem esse ritual nos dias indicados.

Essa instrução da parte de Deus está descrita em Êxodo 11, 12 e 13.1-16. Em Deuteronômio 16.1-17, há a realização da festa da Páscoa, anos depois, ainda em lembrança a libertação que Deus deu ao seu povo. Anteriormente era a celebração do início da primavera, uma festa anual, no primeiro mês da colheita da cevada, que Israel adaptou para a celebração da Páscoa, onde faziam os pães sem fermento.

Já no novo testamento, a última ceia que Jesus comeu (partilhou) com seus discípulos foi uma refeição de Páscoa (Marcos 14.1-31). O apóstolo Paulo descreve em 1 Coríntios 5.7-8, Jesus como a “nossa Páscoa”, pois Ele foi o cordeiro que foi morto, que por Seu sangue somos livres de todo o mal. E Paulo diz mais, que somos o “pão sem fermento” – sincero e cheio da verdade, pois o fermento incha a massa, e neste caso significa a maldade e a perversidade.

Hoje a Páscoa que é celebrada e comemorada não passa de mais uma data do calendário, deturpada de seu real sentido para se transformar em uma data comemorativa para os negócios (vendas, compras, consumismos...) apenas.

Junto da Páscoa que hoje “celebramos” num domingo, antecedem-se alguns fatos interessantes:

- Inicia-se 40 dias antes da Páscoa, os dias intitulados como dias da ‘quaresma’, esses dias são iniciados após o ‘carnaval’ e tidos como dias de preparação para a semana santa. A ordem para esses dias é de não praticar atos mundanos, orar, jejuar e fazer o bem. Antes do primeiro dia da quaresma, denominado ‘quarta-feira de cinzas’, festeja-se bastante, come-se em demasia, aproveita-se bem para aguentar o período de restrições.

- E antes do domingo de Páscoa, existe a ‘sexta-feira santa’ ou ‘sexta-feira da paixão’, onde se é lembrado da crucificação de Jesus.

Uma grande hipocrisia permeia esses acontecimentos, pois após o carnaval uma festa de devassidão total, começasse um período de abstenção ou não... Antes da Páscoa ao invés de se lembrarem de que na sexta-feira Jesus foi crucificado, as pessoas se lembram de que não podem comer carne... E ao invés de se lembrarem de que no domingo Ele ressuscitou, se lembram de entregar chocolates, ovos de Páscoa, coelhinho...

Para aqueles que acreditam no real e único significado (sentido) da Páscoa, ela é a ressurreição de Jesus, a nossa ressurreição para uma nova vida plena e eterna com Deus. E como os antigos se lembravam do que Deus fez ao povo de Israel no Egito, com alegria e gratidão, hoje não deve ser diferente, devemos trazer a memória o que está escrito em João 3.16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”.



Que possamos trazer a nossa memória tudo aquilo que nos dá esperança!

Em Cristo,

Por José Lopes (Zhé Lopes) – 25/03/2013

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